Fazendo sacrifícios
6 de janeiro
Leia Gênesis 22.1-19 e reflita.
Fazendo sacrifícios
Passado algum tempo, Deus pôs Abraão à prova, dizendo-lhe: “Abraão!” Ele respondeu: “Eis-me aqui”. Então disse Deus: “Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei”. Na manhã seguinte, Abraão levantou-se e preparou o seu jumento.
Gênesis 22.1-3
Deus, às vezes, pede coisas estranhas. Nada, porém, se iguala à tarefa confiada a Abraão. Deus não só lhe pediu que matasse seu filho, mas também estava tirando dele a resposta à promessa pela qual aguardara 25 anos. A morte de Isaque mataria também o sonho. Ou não?
Parece que Abraão não ficou se preocupando com o problema. Na manhã seguinte partiu para a viagem. Imagino que Abraão tenha falado muito com Deus. Ele sabia que obedecer a Deus o feriria, mas foi em frente. Quando chegou ao lugar, construiu um altar, amarrou o filho, colocou-o sobre o altar e levantou a faca.
Algum de nós conseguiria confiar tanto em Deus?
Trememos ao pensar no sacrifício de um ser humano. Mas, assim como Isaque carregou a lenha para a oferta, Jesus levou a própria cruz até o Gólgota. Como Abraão colocou Isaque sobre o altar, Deus pôs seu Filho na cruz. Como Abraão levantou a faca para matar o filho, Deus permitiu que Jesus fosse morto para que o pecado fosse casti- gado e o perdão, oferecido. Abraão sabia que Deus proveria o cordeiro para a oferta (Gn
22.8). Séculos depois, ele o fez. João Batista salientou: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29).
Até que ponto você confia em Deus real- mente? O suficiente para morrer por ele? O suficiente para permitir que um sonho morra? O suficiente para viver para ele?
Senhor, entrego todos os sonhos do meu coração a ti.
Não quero me apegar a algo que tu não abençoarás, nem desistir de algo que seja a tua vontade.
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